No ano 2000, o Superior Geral, P. Virginio Bressanelli, ao anunciar à Congregação a aprovação do Decreto do martírio do Beato Juan Maria de la Cruz, publicou uma lista de outros mártires e convidou-nos a “recuperar a memória histórica das figuras significativas de irmãs e irmãos que podem ser modelos para vivermos com maior intensidade a vocação e a missão que temos na Igreja e no mundo de hoje”.
Em 2004 o Superior Geral da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, P. José Ornelas Carvalho, mandou uma carta a todos os membros da Congregação convidando a todos para fazer uma memória especial daqueles que se foram, mas que durante toda sua vida deram um testemunho de seu grande amor ao Coração de Jesus.
Na carta dirigida à Congregação a 31 de Maio de 2004, instituiu o dia 26 de Novembro como o Dia da Memória Dehoniana. Fica um extrato dessa importante carta do Superior Geral.
Em 2004 o Superior Geral da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, P. José Ornelas Carvalho, mandou uma carta a todos os membros da Congregação convidando a todos para fazer uma memória especial daqueles que se foram, mas que durante toda sua vida deram um testemunho de seu grande amor ao Coração de Jesus.
Na carta dirigida à Congregação a 31 de Maio de 2004, instituiu o dia 26 de Novembro como o Dia da Memória Dehoniana. Fica um extrato dessa importante carta do Superior Geral.
“O Governo Geral assume esta recomendação com um profundo sentido de agradecimento a Deus por todos os missionários e religiosos dehonianos que foram e são fiéis ao carisma e convida todos a honrar de modo particular os nossos mártires. Por isso, na sessão do Conselho Geral de 11 de Maio, instituiu o DIA DA MEMÓRIA DEHONIANA, que passará a ser celebrado todos os anos no dia 26 de Novembro, dia da morte de Mons. Wittebols scj. (…) Que esta data seja oportunamente preparada e celebrada em todas as comunidades, sobretudo nas comunidades de formação, assim como com os leigos que colaboram nas nossas atividades pastorais, educativas e missionárias. Que a celebração deste dia se torne uma ocasião para conhecer e recordar aquelas pessoas que marcaram a história da Província/Região/Distrito e Congregação, ou uma determinada obra ou setor da nossa missão”.
MÁRTIR DEHONIANO NO BRASIL
Pe. Adriano Paulo Punt (1913-1975)
Adriano Punt nasceu no dia 23 de fevereiro de 1913 em Alkmaar – Holanda, fez sua Primeira Profissão em Asten no dia 08 de setembro de 1934. Depois de sua profissão trabalhou durante dois anos no “Seminário Cristo Rei” em Helmond como estagiário. No dia 28 de novembro de 1936 viajou ao Brasil e terminou seus estudos no Seminário Cristo Rei em Camaragibe. Aí recebeu a Ordenação Sacerdotal no dia 30 de novembro de 1941. Em 1968, o Padre Paulo começou um novo trabalho no Distrito de Tamandaré. Ele sofreu muitas perseguições, a primeira foi a de ser chamado de comunista. Comprometido, sobretudo, em buscar uma vida melhor para sua gente, o Padre Paulo não percebeu a trama que estavam levantando contra ele. Para que sua morte não aparecesse como um assunto encomendado, inventaram uma falsa acusação. Os opositores de Padre Paulo, que não estavam de acordo com seu apoio à gente simples (conscientização e organização dos pescadores), insinuaram a um ex-oficial da polícia que sua mulher estava tendo relações com o Padre e que um de seus filhos era filho do Padre. Ele foi assassinado no dia 15 de dezembro de 1975.
Adriano Punt nasceu no dia 23 de fevereiro de 1913 em Alkmaar – Holanda, fez sua Primeira Profissão em Asten no dia 08 de setembro de 1934. Depois de sua profissão trabalhou durante dois anos no “Seminário Cristo Rei” em Helmond como estagiário. No dia 28 de novembro de 1936 viajou ao Brasil e terminou seus estudos no Seminário Cristo Rei em Camaragibe. Aí recebeu a Ordenação Sacerdotal no dia 30 de novembro de 1941. Em 1968, o Padre Paulo começou um novo trabalho no Distrito de Tamandaré. Ele sofreu muitas perseguições, a primeira foi a de ser chamado de comunista. Comprometido, sobretudo, em buscar uma vida melhor para sua gente, o Padre Paulo não percebeu a trama que estavam levantando contra ele. Para que sua morte não aparecesse como um assunto encomendado, inventaram uma falsa acusação. Os opositores de Padre Paulo, que não estavam de acordo com seu apoio à gente simples (conscientização e organização dos pescadores), insinuaram a um ex-oficial da polícia que sua mulher estava tendo relações com o Padre e que um de seus filhos era filho do Padre. Ele foi assassinado no dia 15 de dezembro de 1975.
Fonte: Arquivos Dehonianos