A comunidade Santa Cruz, começou com uma cruz colocada no local após a morte de Inácio Pinto, depois a cobriram com um rancho de sapê, passando a denominá-la Santa Cruz. Próximo havia uma fazenda de propriedade do Sr. José Costa. Sua senhora que estava grávida, sentiu-se mal para dar à luz, quando por ali passava, abrigou-se na pequena capelinha e deu à luz. Por gratidão a Santa Cruz, construiram uma capelinha de telhas, que com o tempo deteriorou. No ano de 1895, o Sr Manoel Alves, angariou donativos e levantou a capela novamente; depois dele foram zeladores: Sr. Antônio Pereira; Eugenio Moreira e sua senhora D. Izaltina Ribeiro.

Após a morte de Frei Vicente, que foi capelão e benfeitor, a capela estava novamente deteriorada. A pedido dos zeladores e do vigário, ao Dr. Félix Guisard e família, a capela foi mais uma vez levantada, mantendo a antiga fachada. Em comemoração aos 50 anos da capela de Santa Cruz, em 14 de setembro de 1945 (1895-1945) foi reformada a frente da capela e feita a sua iluminação pela C.T.I. Com o crescimento do bairro da Estiva, a capela tornou-se pequena e devido a ação do tempo, foi demolida para a construção de um igreja maior.

Para isso, foram feitos leilões, nas residências das pessoas do bairro. Realizados pelos senhores Geraldo Alarcão, Luiz de Paula, Alberto Gomes e Otávio Marques durante alguns anos.

Quando a construção ficou pronta, a campanha foi encerrada e logo o bispo diocesano da diocese de Taubaté, Dom Francisco Borja do Amaral, decretou a igreja de Santa Cruz como matriz provisória da Paróquia Nossa Senhora Mãe da igreja.