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Mês Vocacional 12 de Agosto – Dia de Oração pelas Vocações Dehonianas

12/08/2022    


Oração pelas Vocações Dehonianas

No dia 12 de Agosto, se celebra o Aniversário

 

 de Falecimento do Venerável Servo de Deus, Pe. Leão  Dehon, scj. – Fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus – Dehonianos.

No Mês Vocacional, rezamos pelas Vocações dos Padres, Religiosos, Missionários e leigos Dehonianos. 

 

Oração pelas Vocações Dehonianas

 

Jesus, mestre divino,
que chamastes apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos,
pelas nossas famílias,
pelas nossas escolas
e continuai a repetir o convite
a muitos dos nossos jovens.
Dai coragem às pessoas convidadas.
Dai força para que vos sejam fiéis
na missão de apóstolos leigos,
sacerdotes, religiosos e religiosas,
para o bem do Povo de Deus
e de toda a humanidade.
Amém.

 

 

 

Mas… quem é o Pe. Dehon e porque rezamos hoje pelas Vocações Dehonianas? 

Pe. João Léon Dehon, scj.: Fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus

Escrito por Pe. Marcial Maçaneiro, scj. (Adaptação, Jaime Mori Díaz)

    Sociólogo, escritor, advogado e padre. Fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Sua vida foi um constante caminhar. Sonhador, lutador, teve decepções, surpresas alegres e tristes. Aprendeu a amar a Igreja. Soube ouvir os gritos numa França cheia de desafios. Fundou jornal, revista, publicou livros, escreveu muito nos Meios de Comunicação Social de então, e deixou-nos por herança: O Sagrado Coração de Jesus. Uma vida assim não cabe em poucas páginas.

 

Léon Gustavo Dehon Vandelet, nasceu a 14 de março de 1843, em La Capelle, ao Norte do Departamento de L’Aisne, França. Seu pai: Júlio Alexandre Dehon; sua mãe: Estefânia Adele Vandelet, devota fervorosa do Sagrado Coração de Jesus. Tinha um irmão mais velho: Henrique.

 

Léon foi batizado a 24 de março do mesmo ano, véspera da Festa da Anunciação. Anos depois, escreveu: “Era feliz, mais tarde, unindo a lembrança de meu batismo ao do Ecce venio de Nosso Senhor”. Léon Dehon frequentou a escola da cidade em La Capelle. Mas o ambiente não era favorável a uma boa educação. Por isso, seus pais, preocupados com o futuro do seu filho, o matricularam no Colégio de Hazebrouck, dirigido por padres. Antes de seu ingresso nesse colégio, Léon fez sua primeira comunhão na cidade natal.

No Colégio Hazebrouck, encontrou na pessoa de seu diretor, Pe. Dehaene, um grande amigo que o orientou muito bem na luta pela conquista da virtude.

 

Na noite de natal de 1856, …

Léon sentiu forte chamado ao sacerdócio. Conversou com o pai a respeito. Recebeu um frio e peremptório “não”. Júlio sonhava um futuro brilhante e diferente para o filho. Jamais permitiria que ele se tornasse sacerdote.

Em agosto de 1859, Léon terminou seus estudos secundários e, a 16 do mesmo mês, passou, com sucesso, nos exames de bacharel em letras.

De volta a La Capelle, expôs novamente seu projeto ao pai. Essa insistência do filho caiu como um raio no lar Dehon. O pai não aceitava de forma alguma a ideia ousada do filho.

Sem desistir de seu plano, Léon obedece momentaneamente a seu pai e vai para Paris. Frequenta o curso de preparação ao concurso da célebre Escola Politécnica de Paris.

Simultaneamente matricula-se no primeiro ano de direito. Mais tarde, abandona a Escola Politécnica e segue normalmente o curso de Direito Civil, que lhe parecia mais de acordo com a sua cultura e sua sensibilidade. Em agosto de 1862, obtém a Licença em Direito Civil e, dois anos mais tarde, em abril de 1864, defende a Tese de Doutorado em Direito Civil. Durante o período de estudo em Paris, Léon impôs-se um ritmo de vida que favorecia sua vocação sacerdotal. Diariamente participava da missa em São Sulpicio, sua paróquia. Nesse tempo, também, conheceu um jovem estudante de arqueologia, que se tornaria seu grande amigo: Léon Palustre. Com esse amigo, Dehon fez várias viagens: à Inglaterra (1862), à Alemanha, aos países escandinavos, à Europa central (1863). A 23 de agosto de 1864, empreendeu com ele uma longa viagem de 10 meses pelo Sul da Alemanha, Suíça, Norte da Itália, Grécia, Egito, Palestina (Terra Santa), Ásia Menor, Hungria e Áustria. No fim desta viagem, Léon parte diretamente para Roma, onde chega a 14 de junho de 1865. Estava firmemente decidido a seguir sua vocação sacerdotal. A viagem à Terra Santa confirmara o chamado do Senhor: “Vem e segue-me! Também te farei pescador de homens!” Em Roma, mora no colégio francês, Santa Clara, matricula-se no Curso de Filosofia e, depois de um ano apenas, obtém o doutorado na matéria (1866). Em 1871, conseguiria o título de doutor em Teologia e em Direito Canônico.

 

Padre Dehon participou, como estenógrafo, das sessões do Concílio Vaticano I em 1870.

 

Antes, a 19 de dezembro de 1868, …

Ordenado Sacerdote na Basílica de São João de Latrão, na presença de seus pais, que aceitam, agora, a vocação do filho.

Terminados seus estudos em Roma, Pe. Léon Dehon colocou-se à disposição do Bispo de sua terra natal. Não foi exatamente o que se esperaria para um sacerdote com tantos doutorados na bagagem.

Foi nomeado para ser o 7º Vigário Paroquial de uma cidade operária: São Quintino.

Apesar de tudo, assumiu sua missão com todo ardor e entusiasmo. Conhecendo as grandes necessidades daquela cidade, Padre Dehon teve várias iniciativas de grande repercussão: fundou o Patronato São José (1872); a Obra dos Círculos Católicos (1873); um jornal católico: Le Conservateur de L’Aisne (1874); círculos de estudos religiosos e sociais, com a Conferência de São Vicente de Paulo (1875); promoveu encontros de estudos com os patrões, duas vezes por mês (1876); o Colégio São João Evangelista (1877).

Sacerdote culto, santo e dinâmico, Dehon estava interiormente inquieto. Não estava satisfeito. Faltava-lhe algo. Não tinha, porém, clareza do que era realmente. Depois de um longo discernimento, feito de oração, de diálogo com sábios sacerdotes e orientadores espirituais, toma a decisão de fundar a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.

   

 Diante da imagem do Sagrado Coração de Jesus e, junto aos novos membros da nascente Congregação, o Pe. Dehon emite seus Primeiros Votos Religiosos no dia 28 de junho de 1878, e se torna o data Oficial da Fundação da Congregação.

Além dos trabalhos de governo e animação de sua Congregação como Superior Geral, o Padre Dehon participou dos grandes eventos de cunho social, na agitada França daquele fim de século. Sensível aos grandes problemas sociais de então, Padre Dehon era protagonista de congressos e de assembleias, onde se discutiam as questões sociais, principalmente depois da publicação da Rerum Novarum, da qual foi um incansável divulgador e defensor. Sem dúvida, pode-se dizer que era um missionário da Doutrina Social da Igreja. Proferiu conferências (principalmente em Roma), escreveu artigos em jornais e revistas: Le Règne du Sacré-Coeur dans les âmes et dans les sociétés” (“O Reino do Sagrado Coração de Jesus nas almas e na sociedade”), publicou livros sobre o tema, principalmente: Manual social cristão (1894) e o Catecismo social (1898). Outros: A usura no tempo presente (1895); Nossos Congressos (1897), As pontifícias diretrizes políticas e sociais (1897), Riqueza, mediocridade ou pobreza (1899), A renovação social cristã (1900).

O Padre Leão Dehon, faleceu no dia 12 de agosto de 1925, aos 82 anos de idade. Seus restos mortais repousam na Igreja de São Martinho, em São Quintino, França.

 

Após da morte do Fundador, a obra missionária, guiada pelo Espírito Santo, cresceu e se espalhou pelos 5 Continentes, seguindo mais viva e cativante como nos seus inícios. 

Visita ao Brasil em 1906

Rezemos pelas Vocações Dehonianas para que o Sagrado Coração de Jesus siga enviando operários a sua messe 

 

 

 

Pintura do artista espanhol, Goyo.


Sobre o autor

Mãe da Igreja

No dia 25 de dezembro de 1966, nós da Estiva e bairros adjacentes recebemos a feliz notícia, do então Bispo Diocesano da Diocese de Taubaté Dom Francisco Borja do Amaral, do Decreto da Criação de três novas paróquias: a Paróquia São José Operário; Paróquia Menino Jesus e a nossa querida Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja. Foi a realização de um grande sonho, que se viu concretizado no dia 12 de fevereiro de 1967, numa grande Cerimônia na Antiga Igreja de Santa Cruz, com a Posse do Primeiro Pároco, o Pe. Benedito Gil Claro. A partir do ano 1977, a Paróquia passou a ser atendida integramente pela "Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - SCJ", conhecidos como "Padres Dehonianos". Atualmente, a Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja é constituída pelas comunidades Santa Cruz, Santuário São Benedito (atual Matriz), Santa Fé, Menino Jesus de Praga, Santa Isabel de Portugal, São Geraldo Majela, São João Evangelista, Cristo Rei e São José (as quatro últimas nasceram com as Missões, ou Pós-Missões).